A conferência teve lugar alguns dias antes da retomada das negociações de paz na Síria, marcada para 9 de março. Até o último momento a surpresa foi esta: quem seria o quinto participante da conversa. Um pouco depois, tornou-se público que esta pessoa é o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi. O tema principal foi o cessar-fogo na Síria. Os chefes de estados europeus apelaram a Putin para influenciar Damasco, tendo em conta a situação em Aleppo.
Durante a conversa, os líderes concordaram que o processo político no país deve ser iniciado mais cedo possível. Entretanto, houve divergências em relação às eleições parlamentares marcadas para abril.
O presidente russo Vladimir Putin disse que não obstaculizarão o processo de paz, o presidente francês François Hollande chamou a ideia de provocatória.
Os líderes acordaram comunicar mais no futuro para resolver problemas humanitários do país.
A situação humanitária na cidade de Aleppo é muito difícil. Desde 2013, a eletricidade se restringe a algumas poucas áreas de Aleppo, e com restrições de horário. O fornecimento de água é um luxo ainda maior do que a energia elétrica, e o sistema de saneamento passa por uma situação ainda mais precária.
Em 22 de fevereiro foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, sobre o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.
Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2.268 sobre este acordo russo-americano.