“Olha quem fala – especialista em bombardeios de casamentos afegãos nos acusou de “ataques imprecisos”” – escreveu Rogozin em sua página oficial no Twitter.
Na véspera, Philip Breedlove havia declarado que “os parceiros russos na Síria estão usando armas que não se destacam pela sua precisão. A porcentagem de armas de alta precisão é muito pequena, o que contribui para grandes fluxos de refugiados”. O general americano acusou Moscou e Damasco de “transformar a migração numa arma, ao tentar quebrar as estruturas e a determinação europeias”.
O ministério das Relações Exteriores da Rússia, por sua vez, destacou que a declaração de Breedlove não faz sentido, já que a crise de migrantes surgiu na Europa muito antes do início da operação aérea russa na Síria.
Enquanto isso, as ações militares da coalizão internacional liderada pelos EUA na Síria, que, aliás, atua naquele país sem a permissão de Damasco, acabam virando frequentemente alvo de chacotas. Assim, em outubro do ano passado, o comando central das forças da coalizão chegou a relatar a destruição de duas escavadeiras após a realização de um ataque aéreo supostamente bem sucedido nos arredores da aldeia síria de Mara.