Rússia se torna o maior fornecedor de petróleo da China

© Sputnik / Yevgeny Biyatov / Acessar o banco de imagensFuncionário de uma empresa petroílfera no local da jazida de óleo Barsukovskoye, distrito autónomo Yamalo-Nenetsky, Rússia
Funcionário de uma empresa petroílfera no local da jazida de óleo Barsukovskoye, distrito autónomo Yamalo-Nenetsky, Rússia - Sputnik Brasil
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A Rússia aumentou as exportações de petróleo para a China, tendo dezembro passado sido o quarto mês em que o país superou a Arábia Saudita nos fornecimentos de petróleo para o país mais populoso do mundo.

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A Rússia compete com a Arábia Saudita em relação às exportações de petróleo para a China. Em 2015, Moscou exportou 42,43 milhões de toneladas, um aumento de 28% comparado com o ano anterior. A Arábia Saudita permaneceu o maior fornecedor, com 50,55 milhões de toneladas, um aumento de somente 1,78% em comparação com 2014.

Agora os sauditas estão ao mesmo nível da Rússia na liderança no mercado chinês, afirmou o especialista da empresa RBC Capital Market, Michael Tran, em entrevista ao Business Insider.

Segundo os dados da empresa, em 2010 a cota-parte saudita nas exportações de petróleo para a China era de 20%, enquanto a cota-parte russa era menos de 7%.

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Dezembro se tornou o quarto mês, depois de maio, setembro e novembro, em que as exportações russas para a China excederam as da Arábia Saudita. Em dezembro, a Rússia exportou 4,81 milhões de toneladas, em comparação com 4,47 milhões de toneladas da Arábia Saudita.

Em junho, o jornal chinês China Daily informou que a Rússia se tornou o maior fornecedor de petróleo pela primeira vez desde outubro de 2005. O analista da empresa Sublime China Information disse: “A adopção do yuan no comércio global de petróleo se tornará uma tendência porque as reservas globais de petróleo aumentam e a China se torna um consumidor importante <…>”.

Em Dezembro, o presidente do gigante energético russo Gazprom, Aleksei Miller, realizou negociações com o vice-premiê chinês Zhang Gaoli sobre o Plano de Ação Conjunta em relação a projetos de plantas de geração elétrica a gás. Foi elaborado um plano de 11 potenciais centrais elétricas nas regiões noroeste e ocidentais do país.

Este projeto ajudará a China da baixar a dependência do carvão, que representa 66% de todo o consumo chinês de energia.

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