Num encontro tão importante como esse, que marca a volta do Irã ao mercado internacional após o fim das sanções que afetaram profundamente a economia do país nos últimos anos, os anfitriões acharam que não valia a pena expor o convidado ilustre a uma situação desconfortável, levando em conta sua cultura e religião. No entanto, a decisão de esconder obras de arte tão famosas e ricas, como o principal exemplar da Vênus Capitolina, por exemplo, não foi bem recebida por todos.
"Você não pode esconder a sua cultura, a sua religião ou história. Foi uma decisão errada", declarou Giuliano Volpe, chefe do Conselho Superior de Herança Cultural do Ministério da Cultura da Itália.
De acordo com a mídia local, a mudança de rotina não se limitou ao episódio das esculturas, mas influenciou também outra prática bastante disseminada durante as grandes refeições no país. No almoço com Renzi e também com o presidente italiano, Sergio Mattarella, o vinho precisou ser abolido do menu, também para não causar constrangimento ao líder iraniano.
Nesta terça-feira, o presidente da República Islâmica se encontrou com o Papa Francisco, no Vaticano. Nessa reunião, que durou cerca de 40 minutos, segundo a imprensa italiana, o Pontífice pediu a Rouhani para cooperar com outros países do Oriente Médio na luta pela paz e contra o terrorismo na região.
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