Putin conduz reunião sobre problema da corrupção na Rússia

© Sputnik / Alexey Nikolsky / Acessar o banco de imagensPresidente russo, Vladimir Putin, em reunião no Kremlin
Presidente russo, Vladimir Putin, em reunião no Kremlin - Sputnik Brasil
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O presidente da Rússia Vladimir Putin participou nesta terça-feira (26) de uma reunião no Kremlin dedicada ao problema da corrupção no país. O líder russo destacou que, apesar de ser uma tarefa impossível de ser cumprida a curto prazo, as autoridades não podem deixar de empreender campanhas nesse sentido.

O líder russo destacou que a responsabilidade por baixar o nível de corrupção recai sobre os líderes regionais da Rússia, que, entre outras medidas, precisam ser capazes de apreender bens e ativos obtidos por meio ilícitos em seus territórios.

"Vou destacar mais uma vez: a responsabilidade pela diminuição do nível de corrupção nos territórios está com os chefes das regiões da federação. É preciso, inclusive, modernizar mecanismos anti-corrupção como a apreensão e reversão para o orçamento federal de bens obtidos com dinheiro ilegal ou de origem duvidosa, sendo necessário, inclusive, levando em conta normas de direito internacional, devolver ativos retirados de outras jurisdições de forma ilegal" – disse Putin ao Conselho Anticorrupção do Kremlin.

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Putin frisou que muita coisa ainda precisa ser feita para combater o mal da corrupção na Rússia, inclusive para melhorar o clima de investimentos. Ele elogiou algumas recentes iniciativas empreendidas no país para minimizar a burocratização responsável por agravar este problema e destacou a crescente participação de organizações populares nessa luta.

A reunião, marcada com antecedência, aconteceu na sequência de polêmicas declarações feitas na véspera pelo porta-voz do Tesouro dos EUA Adam Shubin, em que este chamou o presidente russo de "a personificação da corrupção". Kremin alertou Washington para a seriedade e o caráter oficial dessas palavras, já que as mesmas foram feitas por um representante oficial de um órgão federal norte-americano. O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, tachou as acusações de "calúnia infundada" que "mancha a reputação do próprio Tesouro dos EUA", e desafiou Washington a apresentar provas nesse sentido.

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