“É justo dizer que estamos buscando tomar uma ação decisiva militar contra o Daesh em conjunção com o processo político na Líbia. O presidente deixou claro que temos autoridade para usar força militar”, declarou o general americano Joseph Dunford, líder dos chefes de gabinete, citado pelo jornal New York Times.
Junto a seus aliados — Grã-Bretanha, França e Itália — os Estados Unidos querem intervir em outro país sob o pretexto de “cortar o crescimento” do Daesh no norte da África e nos países subsaarianos, escreveu a agência Reuters.
“Quando olho para a Líbia, vejo a Líbia como uma plataforma do Daesh da qual eles podem realizar atividades malignas em toda a África”, disse Dunford.No momento, não está claro quando exatamente uma operação militar americana começaria, mas voos de reconhecimento e obtenção de inteligência por parte dos EUA indicam que uma intervenção militar estaria prestas a acontecer dentro de “semanas”, segundo Dunford.
O problema de uma intervenção militar é que os Estados Unidos ainda precisam derrotar o Daesh e outros grupos extremistas na Síria e no Iraque. Sem solucionar o problema em uma região, Washington estaria mergulhando em outro local mostrando suas armas.
A única esperança é desta vez os Estados Unidos respeitem as leis internacionais e consigam aprovação do governo líbio antes de enviarem suas tropas. Outra maneira de agir sem quebrar leis internacionais seria obtendo permissão de todos integrantes do Conselho de Segurança da ONU.
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