"Graças aos diferentes desafios e prioridades das duas potências, a intervenção africana está se configurando como uma festa para a China e uma penúria para os EUA", afirmou Poulos.
A posição geográfica do Djibuti, banhado pelo Mar Vermelho, e a sua estabilidade fazem do país um ponto extremamente estratégico tanto para Washington como para Pequim. No entanto, enquanto os americanos têm utilizado suas bases na África para coordenar operações com drones, a nova manobra da China representará apenas mais uma fase de sua forte política de investimentos no continente africano.
"Na África, a China encontrou não apenas um mercado para dinheiro, mas também para trabalho e terra, componentes cruciais para um crescimento econômico sustentado".
Durante o último Fórum de Cooperação China-África, realizado no mês passado, em Johanesburgo, Pequim prometeu um investimento no valor de 60 bilhões de dólares no continente africano, principalmente na forma de empréstimos e créditos à exportação.
Segundo o Council of Foreign Relations, entidade sediada em Nova York, a China opera na África com mais desenvoltura e com relações mais sutis e mutuamente benéficas do que as corporações norte-americanas e o governo federal dos EUA.
"O esforço diplomático mais visível dos EUA na África, o (projeto) Power Africa, está mancando. As empresas americanas não aproveitaram o suficiente".
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