Segundo o relatório sobre perspectivas econômicas globais do Banco Mundial, a América Latina somente voltará a crescer a partir de 2017.
De acordo com o documento, a contração da economia brasileira deve ter efeitos sobre os países da região. Uma queda de 1% no crescimento do Brasil tende a reduzir, em dois anos, o crescimento da Argentina em 0,7%; no Paraguai, em 0,6 ponto; no Equador e no Peru, em 0,3 ponto; e no Chile e na Colômbia, em 0,2 ponto.
Recessão continua no Brasil
As estimativas representam uma piora em relação ao relatório anterior, divulgado em junho do ano passado. Na ocasião, o Banco Mundial projetava contração de 1,3% para o Brasil em 2015 e crescimento de 1,1% este ano. Para o banco, somente nos próximos dois anos, a economia brasileira se recuperará, com crescimento estimado de 1,4% em 2017 e de 1,5% em 2018.
Mas apesar do período de recessão, o último relatório de previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostrou que o Brasil continua sendo a maior economia latino-americana.
Aliança do Pacífico se desenvolve
Os representantes do FMI observaram no final de 2015 que veem com bons olhos a política econômica desenvolvida nesses países, destacando que apesar da queda do petróleo, muito acentuada este ano, a economia colombiana se mantém como a quarta da região, e Chile se consolida no quinto lugar.
Contração na Venezuela
Já a Venezuela passou de quarta economia da região para sétima, justamente pela alta dependência do preço do petróleo e à falta de alternativas produtivas. Segundo o FMI, a crise profunda a encolheu a ponto de situá-la como sétima economia da região em 2015, superada pelo Peru e com metade do PIB da Colômbia.As previsões para o PIB da Venezuela em 2016 é de uma contração de 6%. Segundo as projeções, o país também deve apresentar um resultado pior do que o da América do Sul no período, que deve encolher 0,3%, no geral.
A instabilidade política do país também contribui para a imprevisibilidade do cenário, tendo em vista a tentativa de deposição do presidente Nicolas Maduro por parte da oposição, que assumiu a Assembleia Nacional após vencer as últimas eleições.
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