De acordo com o historiador, Obama não pode admitir isso publicamente, mas estaria tentando fazer o que puder para “encontrar alguma maneira de derrotar Putin na Síria bloqueando a eleição que Putin tem pressionado para acontecer”.
Zuesse chegou ao ponto de dizer que Obama não está apenas interessado em neutralizar a Rússia. As políticas do presidente dos EUA são consistentes com “o esforço da aristocracia norte-americana de décadas e com a intenção de controlar a Rússia”.Segundo o especialista, as eleições democráticas na Síria provavelmente complicarão as coisas para Obama se o presidente sírio, Bashar Assad, tiver permissão para realiza-las.
“Qualquer eleição livre e justa monitorada internacionalmente na Síria quase certamente irá escolher Bashar Assad para liderar o país por uma margem enorme. A maioria dos sírios, até mesmo muitos sunitas sírios, prefere um líder não-sectário, e não o tipo que os EUA e a aristocracia saudita quer impor lá para derrotar a Rússia”, explicou Zuesse.
Os comentários de Zuesse aconteceram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução abrindo caminho para um processo de paz sustentável na Síria. O documento esboça um quadro e um cronograma para um cessar-fogo, que, uma vez alcançado, deverá supervisionado pelas Nações Unidas. O historiador norte-americano sublinhou que o acordo reflete as propostas da Rússia para a Síria.
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