De acordo com a revista L´Observateur, que se refere ao jornal Le Monde, o Ministério do Interior francês divulgou, ainda em 1 de dezembro, uma nota interna, com uma lista de medidas cujo intuito seria a prevenção de ações terroristas.
A lista inclui a "interdição de conexões WiFi livres e compartilhadas" em todo o período de estado de emergência. A desobediência poderia ser punida criminalmente.
"Na Internet, a luta contra o terrorismo, a guerra contra o terrorismo é uma guerra total que implica que se utilize a totalidade das ferramentas que estão disponíveis", disse o ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.
Além disso, o Interior planeja arrumar acesso aos dados pessoais de usuários de aplicativos de mensagens instantâneas e VoIP, como o Skype e WhatsApp.
A comunidade de internautas já reagiu, zombando das iniciativas.
Um tuíte diz, por exemplo: "Quando não houver mais WiFi, com certeza estaremos protegidos dos terroristas".
Lorsqu'on n'aura plus le Wi-Fi nul part, c'est sûr qu'on sera bien protégés des terroristes. https://t.co/P08ApkwRcW
— Benjamin Fievet (@benjaminfievet) 5 декабря 2015
A preocupação com o terrorismo está crescendo na França depois dos atentados de 13 de novembro, quando 129 pessoas foram mortas em tiroteios e explosões reivindicados pelo grupo terrorista Daesh (também conhecido como Estado Islâmico).
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