Estas incluem o bombardeiro estratégico Tupolev Tu-160 (na designação da OTAN – Blackjack), o caça-bombardeiro Sukhoi Su-34 (Fullback), o caça multifuncional Sukhoi Su-30SM e os mísseis de cruzeiro Kh-101.
Não existe uma combinação mais mortífera do que um Tu-160 e um Kh-101, mesmo tendo em conta que este último, também apelidado de White Swan (Cisne Branco, em português) entrou em serviço nos finais dos 1980, o avião foi pela primeira vez enviado para combater os terroristas só em meados de novembro.

A vantagem estratégica de Tu-160 é se dotado de mísseis de cruzeiro, que permitem ao avião continuar fora do campo de batalha real.
"Cobrir até 3.000 km (mais de 1.860 milhas) simplesmente não é um problema para os mísseis de cruzeiro russos", declarou o especialista russo na aviônica e munições Vyacheslav Khaziev.
Ele recordou o recente lançamento de mísseis de cruzeiro de classe Kalibr em outubro pela Frota do Mar Cáspio no início de outubro, quando todos os 26 mísseis atingiram os alvos pretendidos mesmo estando estes à distância de mais de 1400 quilômetros da Síria.
O caça-bombardeiro Sukhoi Su-34 (código da OTAN – Fullback) é mais um exemplo do equipamento militar moderno da Rússia que, pela primeira vez, mostrou suas capacidades na Síria. O caça de geração 4++ é o avião mais tecnologicamente avançado no arsenal russo.

Cada avião custa quase US$ 40 milhões e foi criado para operar em ambientes altamente inseguros. É também equipado com um sistema de defesa a bordo que poderá “virar” um míssil inimigo noutra direção e destruir um projétil a uma distância segura.
Mesmo assim, após o incidente com o avião russo Su-24, os Su-34 devem ser acompanhados por caças Sukhoi Su-30SM, o que é o avião melhor equipado da Rússia. Existem poucas dúvidas que exista um outro avião capaz de transportar um tão grande número de mísseis de curto e médio alcance.O avião russo Su-24 foi abatido por um caça F-16 turco sobre o território sírio, tendo caído a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia. O presidente russo, Vladimir Putin, chamou à derrubada do avião um "golpe nas costas por cúmplices dos terroristas." O Estado-Maior General da Federação da Rússia afirmou que o bombardeiro não cruzou a fronteira com a Turquia, o que foi confirmado por dados da defesa aérea síria, bem como por conclusões do Pentágono. A Turquia afirma que o avião russo entrou em seu espaço aéreo. O piloto do Su-24, Oleg Peshkov, foi baleado a partir do solo durante a ejeção por militantes turcomenos no território por eles controlado. O copiloto salvo, Konstantin Murakhtin, disse a jornalistas que o Su-24 não cruzou a fronteira e que a tripulação não recebeu quaisquer avisos da parte de aviões turcos.
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