Frente europeia contra a Rússia desfaz-se

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Moscou - Sputnik Brasil
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Os políticos alemães, apesar das sanções contra a Rússia, não querem romper os laços econômicos, informou o canal de TV alemão ARD TV. Mais uma prova disso é o fato de um grupo de representantes de todos os partidos da Alemanha estarem de visita a Moscou para participar da reunião do grupo interparlamentar Rússia-Alemanha sobre energia.

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Apesar das sanções econômicas que os EUA e os seus aliados europeus introduziram contra a Rússia em 2014, alegando a participação russa na crise ucraniana, o tempo mostra que a política só causa dano àqueles que a realizaram.

A iniciativa dos parlamentares alemães de visitar a Rússia foi encarada com reprovação, o que mostra claramente que a frente europeia contra a Rússia começa a se desfazer, visto que não há uma posição unânime, segundo concluiu o jornalista do canal alemão Das Erste Oliver Mayer-Ruth.

O grupo de parlamentares alemães está em visita a Moscou para não permitir a destruição dos laços econômicos russo-alemães, segundo o chefe da delegação, Peter Ramsauer, que participou da reunião do grupo interparlamentar e fez uma série de declarações.

No que se refere às relações empresariais com a Rússia, Peter Ramsauer, chefe do Comitê da Economia e Energia no Parlamento da Alemanha, Bundestag, opina que as sanções não devem impedir os contatos. O político alemão é apoiado por outros parlamentares da delegação, que se reuniu com os deputados russos da Duma de Estado para discutir o desenvolvimento dos negócios na área da energia, nomeadamente o transporte de gás, entre os dois países.

“Todos os nós conhecemos o problema das sanções econômicas. Mas, em minha opinião, o diálogo político nunca deve ser rompido.”

Mesmo assim, as sanções provavelmente serão prorrogadas em dezembro por mais seis meses pela União Europeia, informa o jornal de negócios alemão Handelsblatt.

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O chefe do Comitê de Relações Econômicas na Europa Oriental, Eckhard Cordes, também apoiou a ideia de levantar as sanções. Na entrevista à Handelsblatt, declarou que "as sanções não podem resolver problemas políticos", sublinhando que a Europa e a Rússia "estão estrategicamente ligados um a outro".

A decisão sobre a prorrogação das sanções será tomada entre 17 e 18 de dezembro, segundo informou o jornal, enquanto as atuais continuarão em vigor pelo menos até o final de janeiro.

As medidas tomadas pela Rússia em resposta às sanções, quer dizer o embargo à importação de produtos alimentícios europeus, continuará em vigor até agosto de 2016.

Passado este tempo após a introdução das sanções contra a Rússia, vários analistas e políticos europeus, além de grandes empresas e homens de negócios, admitem que a Europa sofre ela própria com as restrições. Mesmo assim, a política parece mais importante do que a prosperidade dos países.

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