Mídia: conflito sírio destrói reputação dos EUA

© AP Photo / Susan WalshPresidente dos EUA, Barack Obama
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Os Estados Unidos devem deixar de lado as tentativas de intervir no Oriente Médio enquanto ainda não ficaram completamente desacreditados. É o que diz a publicação de revista britânica ‘The Week’.

Segundo a edição, ao enviar Forças Especiais para a Síria para treinar insurgentes, Obama cada vez mais envolve seu país em um conflito no qual os aliados dos EUA, os combatentes da assim chamada "oposição moderada", não têm nenhuma chance. Todas as tentativas anteriores de treinar militares estrangeiros não tiveram sucesso porque as tropas regulares foram derrotadas e desertadas. 

O chanceler russo Sergei Lavrov durante a reunião com o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura em Moscou. - Sputnik Brasil
Chanceler russo e enviado da ONU para a Síria discutem situação
O presidente norte-americano, no entanto, afirma a revista ainda acredita que na situação do Oriente Médio a última palavra deve permanecer sendo do governo dos EUA. Na tentativa de defender esse erro, Obama está disposto a discutir com Moscou, apesar do fato de que o aliado russo, o presidente Bashar Assad, poderia sair vitorioso da guerra civil.

A publicação da ‘The Week’ ressalta também que essa operação, de acordo com todas as evidências, não possui nenhum alvo específico – os americanos são enviados não para dar fim à guerra, mas para “reforçar os esforços diplomáticos”. No entanto, de acordo com o artigo, isso não se relaciona com o risco que o governo assume, colocando no mapa a vidas de pessoas, a honra e a dignidade do país. 

“Washington não conseguirá resolver a crise síria com o seu desejo de atrapalhar as operações russas, mas irá agravar e estender o conflito”, conclui a revista. 

Desde 30 de setembro, a pedido do presidente sírio, Bashar Assad, a Rússia realiza ataques aéreos contra posições do "Estado islâmico" na Síria. Durante este período, as forças aeroespaciais lançaram quase 690 ataques, matando centenas de militantes, destruindo dezenas de centros de controle, armazéns e outras instalações terroristas. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro foram disparados de navios da Frota do Mar Cáspio.

A coalizão internacional liderada pelos EUA realiza ataques contra o Estado Islâmico desde setembro de 2014.

 

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