China promete 'resposta definitiva' caso EUA continuem com 'provocação descarada'

© AP Photo / Bao XuelinFragata chinesa Yulin realiza disparos de treinamento no mar da China Meridional em 24 de maio de 2015.
Fragata chinesa Yulin realiza disparos de treinamento no mar da China Meridional em 24 de maio de 2015. - Sputnik Brasil
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O Ministério das Relações Exteriores da China se reportou nesta terça-feira (3) com duras críticas aos EUA, tachando as ações de Washington no mar do Sul da China de "provocação descarada" e ameaçando dar uma resposta definitiva à violação de sua soberania e interesses nacionais.

A nova troca de farpas entre Pequim e Washington se deu após o comandante das Forças Armadas dos EUA no Pacífico, almirante Harry Harissa, ter declarado nesta terça-feira (3), em Pequim, que os EUA continuarão com suas operações "onde e quando quiserem" em conformidade com o direito internacional, destacando que o mar da China do Sul não é uma exceção nesse sentido.

"Eles [EUA] insistem em transitar seus navios por águas adjacentes a ilhas pertencentes à China para mostrar sua força sob o pretexto da liberdade de navegação. Esta é uma provocação descarada" – disse a porta-voz oficial do ministério chinês das Relações Exteriores Hua Chunying ao comentar a declaração do almirante americano.

"Junto à sua crescente presença militar no mar do Sul da China e a constantes exercícios militares com seus aliados, os EUA estão especulando sobre o tema da chamada militarização no mar do Sul da China e insistem para que a China não instale infraestruturas de defesa em seu próprio território. É uma tentativa de privar a China do direito de se defender como um Estado soberano" – acrescentou Chunying.

Ela destacou ainda que o reforço da presença militar dos EUA no mar do Sul da China é simplesmente "um pretexto para a estratégia de alguém para mudar o equilíbrio de poder na região da Ásia-Pacífico".

Hua Chunying frisou ainda que a China está determinada em defender sua soberania, segurança e interesses legítimos.

"Nós darem uma resposta definitiva à provocação deliberada por parte de qualquer país" – declarou a porta-voz da chancelaria chinesa.

A tripulação do destróier Shenyang que chegou em Vladivostok juntamente com seis outros navios de guerra chineses para a segunda fase da Cooperação Naval 2015. - Sputnik Brasil
China avisa EUA: mais uma provocação pode causar guerra
Na semana passada, o contratorpedeiro USS Lassen invadiu águas territoriais da China ao se aproximar das ilhas Spratly. O ocorrido provocou um forte descontentamento das autoridades chinesas, que chegaram a ameaçar os EUA militarmente caso ações parecidas se repetissem.

A China considera as Ilhas Spratly como seu território e por isso pensa que os EUA prejudicam a soberania e segurança do seu país. Os EUA dizem que vão continuar patrulhando as águas, se considerarem que isso está em conformidade com o direito internacional.

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