Após Viena, existem condições para operações terrestres conjuntas na Síria

© AP Photo / Aleksander KotsNesta foto tirada em 10 de outubro, 2015, o exército sírio combate na província de Latakia (Síria)
Nesta foto tirada em 10 de outubro, 2015, o exército sírio combate na província de Latakia (Síria) - Sputnik Brasil
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Após a realização de negociações sobre Síria em Viena, condições estão sendo formadas para “algum tipo” de aliança para combater o Estado Islâmico através de operações em terra, disse o representante permanente da Rússia na OTAN, Aleksandr Grushko.

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“Antes de tudo, eu gostaria de dizer que, claro, a reunião em Viena foi um grande passo para frente. O texto do comunicado conjunto é muito significativo. Ele descreve praticamente todos os passos a serem percorridos para uma solução sustentável”, disse Grushko em entrevista à emissora de TV Rossiya 24.

Segundo o diplomata, após as negociações de Viena sobre Síria, estão sendo criadas condições para unir os esforços contra o Estado Islâmico em operações terrestres.

"Nos estávamos prontos para seguir adiante, no sentido de troca de informação [com a coalizão], no sentido de garantir as condições que permitiriam planejar de modo mais eficiente as nossas operações contra o Estado Islâmico. Os nossos colegas não estavam prontos para isso. Ao meu ver, entretanto, hoje estão sendo formadas condições objetivas para que aconteça, em algum formato, uma união em terra”, disse o representante permanente da Rússia na OTAN". 

Durante a entrevista, Grushko destacou que a aliança “não está envolvida de modo algum no conflito sírio".

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"Todos os países da OTAN, de modo individual, participam da coalizão liderada pelos EUA", explicou Grushko.

O participantes das reuniões de consulta de dois dias em Viena, dedicadas à normalização do conflito sírio, concordaram pela manutenção da unidade do país e de suas instituições de Estado. Além disso, o comunicado conjunto dos países participantes anunciou a destruição do Estado Islâmico e de outros grupos terroristas com um dos objetivos comuns, bem como o apoio aos refugiados sírios e aos países que os receberem. O destino da Síria deverá ser decidido pelos próprios sírios. O governo e a oposição formarão um governo de unidade nacional, aprovarão uma constituição e realizarão eleições.

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