O "ultimato" de Bruxelas implica um "suicídio" para Belgrado.
Tal é a opinião do presidente do Partido Democrático da Sérvia, o ex-chefe do Centro de Coordenação do governo para Kosovo e Metohija, Sanda Raskovic-Ivic, que comentou a situação em entrevista à Sputnik:
"Quando as autoridades do país escolheram o caminho para a União Europeia acabou sendo claro, que vamos fazer tudo o que a União Europeia quer. Acreditamos que é necessário organizar o mais rápido possível um referendo para que os cidadãos da Sérvia decidirem se devemos continuar o processo de integração europeia <…> Agora vão exigir que imponhamos sanções contra a Rússia <…> Além disso, irão obrigar-nos a vender as nossas terras para o estrangeiro. <…> Assim, vamos tornar uma colônia. Causa disso é desejo fanático de entrar na UE".
Mais cedo, foi divulgado que para as autoridades da União Europeia (UE), a Sérvia só poderá fazer parte da União Europeia se reconhecer o Kosovo como Estado independente — e aplique sanções em relação à Rússia, seguindo o exemplo da própria UE.Segundo o político, a amizade e parceria com a Rússia é vantajosa politicamente e economicamente, por isso impor sanções em relação a esse país seria um "suicídio político e nacional".
"Além disso, a Rússia nunca roubou nossos territórios e nunca nos bombardeou. E agora estamos tentando agradar a aqueles quem fez tudo isso e quem continua humilhando-nos", frisa Raskovic-Ivic.
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