Hollande: Rússia, EUA e Irã precisam atuar em conjunto na Síria

© AFP 2023 / VALENTYN OGIRENKO / POOL / AFPPresidente francês François Hollande
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O presidente da França, François Hollande, disse que a Rússia, os EUA, os países do Golfo Pérsico e o Irã precisam trabalhar em conjunto para alcançar uma solução política para a crise na Síria.

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Ao discursar para jornalistas, logo após a cúpula da União Europeia, Hollande revelou que, antes da assembleia geral, França, Grã-Bretanha e Alemanha discutiram uma série de questões, inclusive a situação na síria. Os resultados da reunião foram transmitidos pela declaração conjunta da cúpula. 

“Precisamos iniciar o processo político e fazer com que o mesmo junte todos os componentes (da sociedade síria)”, anunciou Hollande aos jornalistas após a cúpula da UE.

“O processo político precisa ser reforçado e os três países da União Europeia efetuarão ações na mesma direção. Sem dúvida, contatos serão feitos com países mais envolvidos, países da região, países do Golfo Pérsico, Irã. Ninguém deve ser deixado de fora. Bem como com todas as potências que puderem ser envolvidas. Eu falo da Rússia e dos EUA”, explicou o presidente francês. 

Ele reiterou, entretanto, a sua posição de que Bashar Assad não tem espaço no futuro sírio. Hollande também voltou a acusar a Rússia de atacar regiões da Síria controladas por opositores do atual governo.

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Em 30 de setembro, Rússia, por solicitação do presidente Bashar Assad, começou a realizar ataques pontuais às instalações do Estado Islâmico (EI) na Síria, com uso de сaças-bombardeiros Su-25, bombardeiros Su-24M, Su-34, e caças Su-30CM. Desde o início da operação, Rússia realizou cerca de 100 ataques, atingindo centros de comando, campos de treinamento e depósitos de munições. Além disso, a Flotilha russa no mar Cáspio disparou 26 mísseis contra alvos do EI.

Os alvos são escolhidos com base em dados da inteligência da Rússia, Síria, Iraque e Irã. O embaixador da Síria na Rússia, Ryad Haddad, confirmou à imprensa de que os ataques são realizados com precisão contra grupos terroristas armados, e não contra os opositores do governo e civis. Segundo o diplomata, 40% da infraestrutura do EI no país foi destruída após o início da ofensiva russa.

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