Destróier da Marinha americana entra no porto de Lárnaca, no Chipre

CC0 / Marinha dos EUA / wikipedia.org / USS Donald Cook
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Na sequência da operação aérea russa na Síria, os EUA deram um passo importante no Mediterrâneo Oriental – Washington enviou ao Chipre um dos seus modernos navios de combate.

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Segundo a informação obtida pela Sputnik, um destróier da Marinha estadunidense da classe Arleigh Burke, o Donald Cook, entrou no porto de Lárnaca, no Chipre.

Apesar das declarações dos EUA de que esta visita havia sido planejada de antemão, fontes no governo do Chipre apontam a ligação entre a chegada do destróier dos EUA à ilha e o início da operação da Rússia na Síria. Divulga-se também que o navio chegou ao porto do Chipre no quadro da estratégia de fortalecimento da cooperação entre a OTAN e os aliados.   

A entrada do destróier americano nas águas territoriais do Chipre mostra o desejo da OTAN de manter todos os seus elementos e aliados sob controle da Aliança.

O capitão do destróier Donald Cook, Charles E. Hampton, sublinhando que esta é já a segunda entrada do navio nos portos da ilha nos últimos 18 meses, disse o seguinte:

“Nós pretendemos ampliar a cooperação com os nossos aliados mais próximos na região, Junto com os nossos parceiros cipriotas, fazemos todo o possível para garantia a paz e a estabilidade na região”. 

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Curiosamente, o destróier Donald Cook apareceu no porto de Lárnaca na véspera da visita ao Chipre do secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que, como se espera, irá participar da nova etapa de negociações sobre a questão de regularização cipriota. 

Ao mesmo tempo, fontes no governo da ilha disseram à Sputnik que o fortalecimento da cooperação com os EUA não irá ser orientado contra terceiros países como a Rússia, por exemplo. Eles não negaram a conexão entre a chegada do destróier e a realização da operação aérea por parte da Rússia na Síria, frisando que o Chipre é um elemento-chave quanto à manutenção da estabilidade e equilíbrio de forças na região.

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