O embaixador russo na Síria Aleksandr Kinschak disse que as ações da Rússia na Síria são um combate pelo respeito do direito internacional de acordo com a Carta da ONU.
“Na Síria lutamos a favor do respeito do direito internacional e agimos de acordo com a Carta da ONU. Atendemos ao pedido do governo legítimo da Síria sobre a ajuda na luta contra o terrorismo”, disse.
“Hoje a Rússia, com efeito, está impedindo mais uma tentativa de derrubar o regime por meio da tomada armada do poder a partir do exterior, o que seria uma violação gritante das normas do direito internacional. E isso, tendo em conta a reação nervosa em relação à nossa operação, aflige os países que têm tais planos”, declarou o embaixador russo.
Kinschak afirmou que a falta de muitos grupos terroristas na lista do Conselho de Segurança da ONU permite a algumas forças fazer tentativas de apresentar certos terroristas como sendo “oposição síria moderada e armada”.
“Está tudo claro que o Estado Islâmico ou a Frente al-Nusra são organizações reconhecias como terroristas e incluídas na lista correspondente do Conselho de Segurança da ONU…A falta dos outros grupos terroristas nesta lista é aproveitada por algumas forças para especular, mentir e fazer tentativas de apresentar estes grupos criminosos como rebeldes, representantes da ala armada da oposição síria moderada ”, disse.
“Em relação a isso, pedimos ajuda aos países que mantêm laços estreitos com a ala armada da oposição síria moderada. Ainda não recebemos nenhuma informação concreta e não estou seguro que receberemos no futuro mais próximo”, disse o embaixador russo.
O chefe da missão diplomática russa na Síria expressou dúvidas sobre a hipótese de encontrar qualquer força armada no meio da oposição síria moderada que concorde em cooperar na luta contra o terrorismo.