Embaixador: Austrália exige não politizar relatório do MH17

© Sputnik / Andrei SteninEquipes de resgate no local da queda do MH17 no leste da Ucrânia
Equipes de resgate no local da queda do MH17 no leste da Ucrânia - Sputnik Brasil
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O embaixador da Austrália na Rússia, Paul Myler, conclama a evitar tirar conclusões políticas após da apresentação do relatório sobre as causas da queda do Boeing MH17 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia em 2014.

“Este é um documento técnico, estou certo de que ele será suficientemente abrangente, estou certo de que o profissionalismo dos especialistas permitiu avaliar completamente todos os detalhes. No fim, deveremos ter uma visão clara do que aconteceu com o avião. Todos devem encarar com respeito a informação publicada”, disse ele em entrevista à agência RIA Novosti.

As questões da responsabilidade, segundo ele, “dizem respeito a outro tema, ao trabalho do grupo de investigação internacional e à investigação penal. Agora é necessário evitar tirar conclusões políticas após a publicação do relatório”, sublinhou o diplomata australiano.  

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O Conselho de Investigação sobre Segurança (OVD, na sigla em holandês), que chefiou durante 15 meses a investigação das razões da queda do Boeing malaio no leste da Ucrânia, publica hoje, terça-feira, o relatório final. Os especialistas que estiveram envolvidos na elaboração deste documento deverão responder à questão “o que aconteceu?”, mas deixarão entre parênteses a questão de saber quem foi o culpado. A resposta a esta última pergunta deverá ser dada pela investigação penal, que ainda prossegue.    

Moscou expressou mais de uma vez a sua desilusão pela falta, de acordo com representantes das autoridades russas, de cooperação ao nível adequado com especialistas russos na investigação internacional do desastre do MH17. O porta-voz presidencial Dmitry Peskov, disse segunda-feira que os especialistas russos vão estudar cuidadosamente o relatório do Conselho de Investigação sobre Segurança (OVD, na sigla em holandês), mas, ao mesmo tempo, ressaltou que uma série de fatos que foram apresentados pela Rússia, por razões desconhecidas, não foram tidos em conta.

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