"De acordo com fontes na cidade, militantes do EI destruíram o Arco do Triunfo na parte histórica de Palmira. Esta tragédia já era esperada, depois que os terroristas explodiram os templos de Bel e de Baal-Shamin, assim como túmulos antigos", disse Maamoun Abdulkarim.
No entanto, Abdulkarim sublinhou que poderia haver esperança para a salvação de Palmira se o exército sírio partir imediatamente para a ofensiva e libertar a cidade com o apoio das forças aéreas russas, que recentemente começaram a atacar posições do EI no país a pedido do presidente sírio Bashar Assad.
Em comunicado nesta segunda-feira, a diretora-geral da agência, Irina Bokova, disse que "apesar de seus crimes implacáveis, os extremistas nunca serão capazes de apagar a história, nem de silenciar a memória deste local que encarna a unidade e a identidade do povo sírio”.
"Esta nova destruição mostra o quão aterrorizados pela história e pela cultura os extremistas são, porque a compreensão do passado mina e deslegitima os pretextos que eles usam para justificar estes crimes e os expõe como expressões de puro ódio e ignorância. Palmira simboliza tudo o que os extremistas abominam: a diversidade cultural, o diálogo intercultural, o encontro de diferentes povos neste centro de comércio entre Europa e Ásia”, disse Bokova, citada no site da UNESCO.
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— UNESCO (@UNESCO) 5 outubro 2015