Aumenta pressão para que Arábia Saudita suspenda bombardeios no Iêmen

© AP Photo / Hani MohammedMoradores procuram por sobreviventes sob escombros de casas destruídas em ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita no Iêmen em 12 de junho de 2015
Moradores procuram por sobreviventes sob escombros de casas destruídas em ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita no Iêmen em 12 de junho de 2015 - Sputnik Brasil
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O porta-voz do Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Rupert Colville, revelou em entrevista coletiva que mais de 2.350 civis já foram mortos e outros 4.862 foram feridos no Iêmen desde o início dos ataques da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita, em março.

A preocupação internacional com o aumento das mortes entre civis no Iêmen foi reforçada nesta semana por mais um triste episódio protagonizado, segundo testemunhas, pelos sauditas. No último final de semana, pelo menos 135 pessoas, principalmente mulheres e crianças, foram mortas em um bombardeio, durante uma festa de casamento, na vila de Al-Wahijah. Embora Riad tenha negado participação no evento, fontes locais garantiram que o ataque foi realizado pela coalizão.

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De acordo com as autoridades da Arábia Saudita, o país está sendo responsabilizado por muitos dos danos causados pelas forças houthis no Iêmen. No entanto, para a ONU, não há dúvidas de que a coalizão internacional foi responsável pela maioria das mortes de civis no país nos últimos seis meses. Segundo o último relatório da organização, cerca de dois terços das mortes de inocentes e dois terços dos prédios públicos destruídos tiveram como causa os ataques aéreos da coalizão liderada por Riad.

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