Quando a verdade pouco importa: Israel bombardeia a Síria

© AFP 2023 / MENAHEM KAHANASoldados israelenses perto da fronteira com a Síria no terrítorio de colinas de Golã ocupado por Israel, 22 de junho de 2015
Soldados israelenses perto da fronteira com a Síria no terrítorio de colinas de Golã ocupado por Israel, 22 de junho de 2015 - Sputnik Brasil
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Israel realizou ataques de artilharia contra posições do exército sírio nas Colinas de Golã em resposta a um míssil que cruzou a fronteira israelita, informa a agência AP citando a assessoria de imprensa das Forças de Defesa de Israel.

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Este foi o segundo disparo de um míssil contra Israel nos últimos dois dias a partir do território sírio e não provocou vítimas. Os militares opinam que o míssil poderia ter atingido Israel  casualmente, durante os confrontos armados internos na Síria. No comunicado divulgado pelos israelenses, diz-se o seguinte:

“Em resposta ao bombardeio com mísseis, a artilharia das Forças de Defesa de Israel realizou um ataque contra dois postos do exército sírio na parte central das Colinas de Golã pertencente à Síria.”

O general Mohammed Abbas, especialista militar, declarou à Sputnik, comentando o assunto:

“O último bombardeio não pode ser justificado. Ya'alon [ministro da Defesa de Israel – ed.] declarou que qualquer ataque contra as Colinas de Golã não ficará sem resposta. Mas ele não se deu ao trabalho de perceber a origem do bombardeio. Desta vez Israel compreendeu a seriedade das ações do governo russo em questão de ajuda ao exército sírio em combate contra terrorismo, por isso é realizada mais uma provocação.”

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O especialista também comentou os esforços da coalizão internacional em luta contra o terrorismo na área:

“A coalizão liderada por Washington falhou. Ela não alcançou nada em um ano porque os seus objetivos reais eram a ‘colheita dos frutos’ do terrorismo, e não o seu combate.”

O especialista declarou que as ações da Rússia nesta situação mostram que o Kremlin compreendeu a intenção real de Washington. Segundo o especialista, “o exército sírio pode vencer o Estado Islâmico com a ajuda de uma força que não só combate o terrorismo no terreno, mas também na mídia”.

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