Confrontos em Jerusalém continuam depois de israelenses terem violado acordo de 50 anos

© AFP 2023 / AHMAD GHARABLI Mulheres palestinianas protestam em frente da Cúpula de Rocha em Jerusalém Oriental, 27 de setembro de 2015
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Na segunda-feira (28) aconteceram novos confrontos entre a polícia israelense e grupos de palestinos junto à mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém Oriental, segundo as mensagens da mídia.

A polícia israelense usou alegadamente granadas de atordoamento e granadas de mão contra os palestinos durante os confrontos no território adjacente à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental, que se prolongam já há dois dias.

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A Al-Aqsa, o terceiro mais importante lugar sagrado para o Islã, é igualmente considerado local sagrado pelos judeus porque fica no Monte do Templo.

De acordo com as regras da mesquita, os adeptos do Judaísmo e pessoas de outras fés podem visitar a Al-Aqsa entre as 7h30 e 11h30 (hora local), mas não devem rezar na mesquita para evitar provocações. 

Todavia, os palestinos afirmam que um grupo de judeus ortodoxos violou o acordo que vigora há 50 anos, entrando na mesquita e rezando ali no domingo (27).

Um pouco mais tarde no mesmo dia, a polícia israelense foi enviada para a zona da mesquita, onde os jovens palestinianos cobertos com máscaras “lançavam pedras e petardos contra a polícia e forças policiais de fronteira” que responderam com os meios usados para dispersar protestos, informa a mídia.

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Não havia informações imediatas sobre feridos ou detidos em resultado do confronto breve no domingo, que aconteceu algumas horas antes do início do festival judaico Sucot. 

Agora, segundo as reportagens, a situação na área continua muito tensa, tendo em conta que os judeus ortodoxos pretendem entrar na mesquita onde os fiéis palestinos se barricaram. 

Segundo as reportagens da mídia, alguns soldados israelenses alegadamente ocuparam posições no telhado da mesquita de Al-Aqsa.


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