Pentágono: EUA estão prontos para enfrentar o Estado Islâmico junto com a Rússia

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O chefe do Pentágono, Ashton Carter, declarou nesta quinta-feira, 24, que os EUA estão dispostos em cooperar com a Rússia na luta contra o Estados Islâmico e na transformação política da Síria.

Nas suas palavras, os dois países podem ter interesses mútuos na Síria.

"É possível, mas ainda não é óbvio, que tal coincidência possa existir na Síria. Supõe-se que ali, tanto os EUA, quanto a Rússia compartilham dos mesmos interesses – derrota definitiva do Estado Islâmico e a transformação política pós-regime [do presidente sírio Bashar] Assad, o que irá preservar e restabelecer o país. No entanto, os EUA acreditam que esses dois interesses devem ser seguidos em paralelo, e nós estamos dispostos em trabalhar com a Rússia com base nisso" – disse Carter durante uma entrevista coletiva conjunta em Washington com o ministro da Defesa da Ucrânia Stepan Poltorak.

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No final de junho deste ano o presidente da Rússia Vladimir Putin ofereceu às autoridades sírias e aos países da região, incluindo a Turquia e a Arábia Saudita, unir os esforços na luta contra o EI.

Os EUA, por sua vez, que já lideram uma coalizão internacional para combater o grupo terrorista, estão tentando derrubar o regime do presidente Bashar Assad na Síria, e se recusam categoricamente em incluí-lo na luta contra o EI.

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A Rússia insiste com que a coalizão coopere nessa luta com as autoridades de Damasco, sob a égide do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, Moscou tem enviado equipamentos militares à Síria para assistir o governo local na luta contra o terrorismo.

A guerra civil na Síria, iniciada em 2011, já causou a morte de mais de 230 mil pessoas, segundo dados da ONU. O governo sírio luta contra vários grupos rebeldes e organizações militares, incluindo a Frente al-Nusra e o grupo terrorista Estado Islâmico.

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