Segundo a justiça chinesa, Phan-Gillis foi colocada em vigilância residencial, semelhante à prisão domiciliar, em Nanning, na região de Guangxi, até o último final de semana, quando foi formalmente presa pela polícia local.
Sem dar muitos detalhes, Pequim informou que a empresária é suspeita de envolvimento "em atividades que prejudicaram a segurança nacional da China". Mas o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, garantiu que a suposta espiã está sendo tratada de acordo com as leis, seus direitos estão sendo respeitados, ela está em bom estado de saúde e está cooperando com a investigação.
"Esperamos que o resto do mundo respeite a maneira como a China está cuidando desse caso, de acordo com as leis", declarou Hong durante uma coletiva de imprensa organizada na capital do país.
O Departamento de Estado dos EUA anunciou que está acompanhando a situação da cidadã norte-americana e está providenciando todo o apoio consular necessário desde sua detenção, em março.
Nesta terça-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, chegou aos Estados Unidos para uma visita oficial que contará com encontros com empresários e com o presidente do país, Barack Obama. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, o caso de Sandy Phan-Gillis poderá ser discutido durante a reunião entre os dois chefes de Estado.
"Essa é uma coisa na qual o Departamento de Estado dos Estados Unidos está trabalhando por algum tempo. Nesse momento, eu certamente não poderia descartar a possibilidade de esse assunto ser levantado na conversa entre os dois líderes", afirmou Earnest.
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