Serviços especiais da SCO intensificam ações contra Estado Islâmico

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A coalizão contra o Estado Islâmico deve ser expandida, e a ONU deverá ter um papel coordenador, disse sexta-feira o primeiro vice-diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), General do Exército Sergei Smirnov.

"Precisamos envolver o maior número possível dos países, precisamos estabelecer um diálogo político, inclusive recorrendo a uma organização respeitada, como as Nações Unidas", disse Smirnov a jornalistas no final da reunião da estrutura regional antiterrorista da Organização para Cooperação de Xangai (SCO), realizada em Tashkent, capital do Uzbequistão.

Ele ressaltou que os serviços de segurança russos, a SCO, a Europa, os EUA estão tentando cooperar, apesar dos "fatores externos".

"Nós nunca temos desistido, mas alguns países estão agora tentando escapar dessa cooperação", disse Smirnov.

"Estamos trabalhando já há muito tempo. Todos os países da SCO compreendem o perigo, e estamos elaborando as medidas para dar impulso ao trabalho da estrutura regional antiterrorista na luta contra o EI", disse Smirnov.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI), proibido pela Rússia e por um número de outros países, representa hoje uma das principais ameaças para a segurança global. Em três anos, os terroristas conseguiram capturar grandes áreas do Iraque e da Síria. Além disso, eles estão tentando espalhar sua influência nos países do Norte de África, particularmente na Líbia.

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De acordo com várias estimativas, a área controlada pelo EI atinge 90 mil quilômetros quadrados. Os terroristas anunciaram a criação do califado com suas próprias leis e autoridades. Os dados sobre o número de integrantes da organização extremista também variam entre 50 e 200 mil de combatentes.

De acordo com o FSB, cerca de 2,4 mil russos e 3 mil de pessoas de outros países da CEI (Comunidade de Estados Independentes, integrada por uma série de países situados partes do antigo território da ex-URSS) lutam nas fileiras do EI.

A SCO é integrada por seis membros permanentes: Cazaquistão, China, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão; cinco países observadores (Afeganistão, Índia, Irã, Mongólia e Paquistão) e três parceiros no diálogo (Bielorrússia, Sri Lanka e Turquia).

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