Especialista: Ocidente é roteirista da crise síria

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Representantes do partido alemão União Social Cristã (CDU na sigla em alemão) exigem a cooperação mais ativa do Ocidente com a Rússia, escreve a revista Der Spiegel.

Segundo o líder do partido, sem a participação do presidente russo, Vladimir Putin, a situação na Síria não pode ser controlada e o problema não será resolvido. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, é da mesma opinião.

O especialista iraniano Emad Abshenass, redator-chefe do jornal Iran Press comentou o assunto à Sputnik: 

“O roteirista e o diretor da crise síria é o próprio Ocidente. E a razão principal de todas as consequências das crises no Oriente Médio é o Ocidente também, que quer impor os seus interesses aos países da região. O objetivo do Ocidente é realizar o seu plano, que teve êxito na Líbia, na Síria e no Irã.”

O especialista destacou que o Ocidente atualmente está colhendo os frutos da sua política de destruição e de criação de terrorismo na região. 

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Ele declarou à Sputnik que não vê alternativa para combater o terrorismo na região ao plano de Putin. E, nesta conexão, Abshenass sublinhou especialmente a cooperação russo-iraniana:

“É claro que a Rússia e o Irã estão unidos na questão [de combate ao terrorismo – ed.]. Mais do que isso, os nossos países têm um grande potencial para combater terrorismo na região”, disse.

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Lembramos que o plano de Vladimir Putin para resolver a crise na Síria inclui a criação de uma ampla coalizão para combater o grupo terrorista Estado Islâmico, com a participação de militares dos exércitos da Síria, do Irã e de militares curdos. A chancelaria russa declarou em várias ocasiões que Moscou parte do pressuposto de que ações coordenadas com as forças armadas sírias devem ser um elemento importante no combate ao terrorismo.

Enquanto isso, a coalizão liderada pelos EUA já por mais de um ano realiza ataques aéreos no âmbito da "estratégia abrangente e sustentada contra o terrorismo", apresentada pelo presidente norte-americano, Barack Obama. Infelizmente, segundo dados existentes, durante os ataques morrem números significativos de civis. 

Moscou fez diversos apelos para que a coalizão internacional liderada pelos EUA, na luta contra o Estado Islâmico, cooperasse com as autoridades da Síria, sob os auspícios do Conselho de Segurança da ONU.

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