Apesar dos protestos da comunidade mundial, a China já completou a construção de uma série de ilhas artificiais e tudo indica que o país planeja iniciar a segunda etapa de trabalhos, disse uma fonte militar anônima.
O Sydney Morning Herald divulga a declaração do ministro da Defesa dos EUA Ashton Carter feita em maio na qual ele exige que a China pare as construções no mar do Sul da China e anuncia planos americanos de “voar e navegar”através da zona de 12 milhas (20 quilômetros) estabelecida pela China em torno das ilhas construídas.
Esta declaração séria recebeu apoio tanto do governo australiano, como dos outros Estados da região do mar do Sul da China e fora da região. O comandante da frota do Pacífico da marinha dos EUA, almirante Scott Swift, executou um voo de patrulhamento na área das ilhas. O voo de Maio, acompanhado por um jornalista da CNN, atraiu a atenção em todo o mundo.
Porém, a rota do avião americano não cruzou a zona estabelecida pela China, diz a empresa de mídia Fairfax. Fontes nos círculos militares dos EUA também afirmam que a promessa de “voar e navegar através” nunca foi realizada e os dois voos americanos de reconhecimentos foram realizados longe das fronteiras da zona de 20 quilômetros.
Enquanto as palavras e as ações dos EUA divergem, a China até construiu uma segunda pista de decolagem de 3 quilômetros na ilha de Xu Bi, que pode acolher aviões pesados da FA chinesa.
Este trabalho foi realizado na véspera da visita aos EUA do líder chinês Xi Jinping. Assim, a China completou 90 por cento dos seus planos de militarização do arquipélago de Spratly, o que é bem visível nas fotos feitas por satélites.O jornal Sydney Morning Herald divulga as opiniões de uma série de especialistas militares afirmando que a China irá continuar este trabalho pelo menos até 2017 quando terminará o prazo de presidência de Laos na ASEAN e quando nos EUA houver um novo presidente.
O jornal escreve que muitos representantes dos EUA e Austrália admitem que a China ganhou no nível tático mas avisam que muitos países da região Ásia-Pacífico fortaleceram a sua segurança conjunta e os laços com os EUA para se oporem à China.
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