As ações de protesto convocadas pelas forças oposicionistas, especialmente ativas nesta província (Tucumã é a região tradicionalmente com mais opositores ao governo) desembocaram em atos de violência, com urnas eleitorais incendiadas e desordens.
A derrota dos líderes da oposição foi motivo para eles chamarem o povo a participar em ações de protesto. Milhares de pessoas foram às ruas. Como resultado, as manifestações de protesto transformaram-se em confrontos com a polícia, um grupo de manifestantes tentou invadir o Palácio do Governo, outro grupo agressivo apedrejou policiais que, em resposta, usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha.Na véspera dos protestos, os líderes da oposição, inclusive o presidenciável Mauricio Macri, declararam que os resultados das eleições regionais em Tucumã seriam falsificados, lembra a Prensa Latina.
O candidato da oposição, José Cano, chamou o sistema eleitoral na província de “pervertido”, divulga o jornal La Nacion.
A próxima, e última, província a realizar eleições regionais é Chaco (em 20 de setembro) e, depois disso, o país terá eleições presidenciais em 25 de outubro.
A lei vigente não permite que a presidente atual, Cristina Fernández de Kirchner, apresente a sua candidatura neste pleito. Contudo, o seu partido e a base de apoio permanecem fortes e tem a aprovação de uma parte considerável da população.