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Governo brasileiro garante que país não vai ser atingido com queda da bolsa na China

© AFP 2023 / Greg BakerBolsa de valores de Xangai.
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O Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, garantiu que o Brasil não vai sofrer consequências diante da crise na economia chinesa, mesmo após a bolsa de Xangai ter apresentado perdas superiores a 8% nesta segunda-feira (24), o que representa a maior queda diária desde o pico da crise financeira mundial que aconteceu em 2007.

Segundo Nelson Barbosa, o Brasil está seguro para enfrentar qualquer turbulência pois o país possui estoque de reservas internacionais e uma agenda fiscal que garante a estabilidade da dívida pública a médio prazo. “O Brasil está preparado para enfrentar esse tipo de volatilidade. Nós temos um elevado estoque de reservas internacionais, que dá ao Brasil segurança e capacidade para enfrentar essa flutuação cambial sem gerar um problema financeiro no país. E nós temos uma agenda fiscal de curto, médio e longo prazo, que garante a consistência na nossa política fiscal, que garante a estabilidade da dívida pública a médio prazo. Esses dois pilares dão a sustentação da estabilidade.”

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O Ministro também falou que o Brasil já adota ações para reduzir a volatilidade da economia, como a de controle da inflação, ressaltando que tanto o Governo quando o mercado já preveem uma queda de inflação em 2016. “A nossa principal ação para reduzir a volatilidade e trazer mais estabilidade a economia brasileira, nossas ações já estão em andamento. São as medidas para controle da inflação, nós esperamos que esse aumento da inflação, que ocorre neste ano, nós e o mercado esperamos que seja temporário. O mercado projeta uma queda de inflação de mais de 3 pontos para o ano que vem. Nós estamos trabalhando. Primeiro passo é reduzir a inflação, segundo passo é recuperar a capacidade do governo de produzir um resultado primário mais elevado, em bases mais recorrentes, que são as âncoras da estabilidade. Nós trabalhamos com o câmbio flutuante, que faz com que a taxa de câmbio flutue, às vezes excessivamente diante de notícias novas, que nós tivemos hoje, esse evento na China, com uma queda bem forte da bolsa chinesa.”

A queda da bolsa de Xangai também refletiu nas praças de Hong Kong e Tóquio, que fecharam o dia em queda. Diante do cenário, as bolsas da Europa e dos Estados Unidos operaram em baixa. No Brasil, a Bovespa também chegou a cair 6% depois do início do processo de queda na China.

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