Palestina propõe substituir Quarteto por sexteto

© AFP 2023 / JOE KLAMARReunião do P5+1 e Irã em Viena, Áustria
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A parte palestina propôs resolver o conflito árabe-israelense com o apoio de um sexteto de mediadores internacionais, em vez do Quarteto do Médio Oriente, disse um membro do Comité Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) à RIA Novosti no domingo (23).

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O Quarteto para o Oriente Médio, ou simplesmente o Quarteto, estabelecido em 2002, inclui a ONU, os Estados Unidos, a União Europeia e a Rússia, que medeiam o processo de paz no conflito israelo-palestiniano.

O funcionário acrescentou que o Quarteto não foi muito útil até agora e que a comunidade internacional se vê obrigada a encontrar uma alternativa.

"Estamos comunicando com a comunidade internacional, incluindo a Rússia, através da Liga Árabe para reavivar a questão palestina e tentar repetir o sucesso do sexteto em relação ao nosso problema. O Comité do sexteto foi abrangente quanto à questão iraniana, e deve abordar o problema da Palestina de uma maneira semelhante, para que possamos encontrar uma solução objetiva para o povo palestino", disse Wasel Abu Yousef, chefe da Frente pela Libertação da Palestina.

Além disso, Wasel Abu Yousef destacou o papel da Rússia na resolução do conflito e deposita as suas esperanças nela:

“A Rússia é o amigo constante e principal do povo palestino, confiamos completamente nos amigos russos, os nossos contatos nunca pararam. Sabemos que a Rússia tentou atingir uma solução objetiva no âmbito do Quarteto, mas, infelizmente, nesta estrutura os EUA, que influenciam negativamente as decisões do grupo, têm o voto principal”. 

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O conflito israelo-palestiniano representa essencialmente uma luta sobre a posse da terra. Os palestinos querem criar um Estado independente reconhecido diplomaticamente nos territórios da Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e a Faixa de Gaza, de acordo com as fronteiras que existiam antes de Guerra dos Seis Dias em 1967.

O Estado da Palestina foi reconhecido por 135 dos 193 Estados membros da ONU, incluindo a Rússia.

Em 14 de julho, o Irã e o grupo de mediadores P5+1, que compreende a Rússia, os Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Alemanha, chegaram a um acordo histórico na capital austríaca Viena que obriga Teerã a garantir a natureza pacífica do seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções. O acordo final foi precedido de longas conversações e esforços diplomáticos conjuntos.

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