Sanções são benéficas para a agricultura russa

© Sputnik / Aleksandr Kondratuk / Acessar o banco de imagensA buyer near the shelf with dairy products
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A proibição das importações de produtos alimentares ocidentais ajuda o desenvolvimento do setor agrícola russo, considera o empresário alemão Stefan Dürr, que possui uma empresa de lacticínios na Rússia.

Em entrevista à edição alemã Die Zeit, o empresário disse que no ano passado ele aconselhou o presidente Putin a introduzir contrassanções e declara que faria a mesma coisa agora:

“Na altura, era difícil para os artigos russos chegar aos balcões da rede Metro (companhia global de distribuição alemã). Mas agora a companhia está até pronta para financiar o desenvolvimento de novos produtos”.

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Além disso, o empresário alemão está certo de que a situação econômica na Rússia está a melhorar. Por causa da falta da concorrência por parte dos estrangeiros, os produtores russos ganham muito e investem em novas tecnologias. Por isso, a produção se torna mais eficaz e os produtos são mais baratos.

Stefan Dürr destaca que as companhias nacionais ganharam com as sanções:

“No passado, os agricultores russos eram, na maioria, apenas fornecedores de matérias primas. Por exemplo, a minha companhia EcoNiva agora não só vende leite, mas também produz requeijão e iogurte. Entramos em novos mercados”.

As sanções foram impostas pela UE como resultado de uma suposta participação russa no conflito ucraniano. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções.

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Em julho, Montenegro, Albânia, Islândia, Lichtenstein, Noruega e Ucrânia apoiaram a extensão das sanções antirrussas por parte da União Europeia até o dia 31 de janeiro de 2016.

O prolongamento do embargo russo foi anunciado pouco depois que os Estados Unidos e a União Europeia informaram que iriam estender as sanções econômicas contra a Rússia, ainda alegando como razão para isso o suposto envolvimento de Moscou na crise ucraniana.

Moscou negou em diversas ocasiões participação no conflito ucraniano, que se arrasta desde os primeiros meses de 2014.

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