EUA alocam 500 mil dólares para combater alegada propaganda russa nos países bálticos

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Os Estados Unidos lançaram um novo projeto para atrair jornalistas que falem russo dos países bálticos na luta contra alegadas ações de propaganda da mídia russa que "transmitem informações falsas" na Europa de Leste.

A embaixada norte-americana na Lituânia oferece bolsas, no valor total de 500 mil dólares, a jornalistas que sejam fluentes em russo e residam nos países bálticos, informou a publicação russa Izvestiya.

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O projeto é intitulado “Treinamento de Jornalismo de Investigação” e visa combater os meios de informação russos nos países bálticos, devendo começar em 30 de novembro de 2016. A duração do projeto é um ano, mas os organizadores não especificaram se o orçamento do projeto é anual ou será distribuído por vários anos. 

O alvo principal do treinamento anunciado é preparar repórteres que sejam um contrapeso ao trabalho da mídia russa na Europa e desenvolver capacidades de transição de conhecimento dos já treinados aos novos estudantes. Esta última iniciativa é esperada prolongar o efeito educacional após o fim de financiamento, segundo foi divulgado no comunicado da embaixada dos EUA.

Segundo declarou à Izvestiya o cientista político Andranik Mygranyan,

"No Ocidente ocorrem discussões intensas sobre a derrota na guerra de informação […] apareceram sugestões de financiar a criação de mídia em língua russa para combater os canais de informação russos. O projeto foi criado no pano de fundo destas sugestões."

Segundo os criadores do projeto, ele deve atrair jornalistas inexperientes bem como com qualquer experiência da periferia da Rússia. Os representantes da embaixada norte-americana na capital lituana, Vilnius, coordenarão o projeto.

O comunicado oficial também divulgou que o Departamento de Estado tem a intenção de criar uma rede permanente que ligaria os formados do projeto em países bálticos com os seus orientadores americanos para o desenvolvimento contínuo após a formação.

O porta-voz da embaixada dos EUA na Lituânia recusou comentar o lançamento do projeto.

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