Líder checheno: Europa levantará as sanções por necessitar da Rússia

© Sputnik / Said TcarnaevLíder da Chechênia Ramzan Kadyrov
Líder da Chechênia Ramzan Kadyrov - Sputnik Brasil
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As sanções impostas pelas nações ocidentais contra a Rússia por conta de seu suposto envolvimento na crise ucraniana não irão durar muito tempo, visto que tais restrições não trazem nenhum benefício para a Europa. Quem afirma é o líder da República Russa do Norte do Cáucaso da Chechênia, Ramzan Kadyrov, à agência Sputnik.

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Europa está decepcionada com as suas próprias sanções
"Eu acho que as sanções não vão durar muito tempo porque a Europa não vai durar sem a Rússia. O que quer que os EUA digam, eles acabarão levantamento tais sanções por sua própria segurança econômica", disse Kadyrov.

Questionado sobre o impacto negativo das sanções na Chechênia, região que desde 2000 tem visto melhora acentuada em sua economia, Kadyrov disse que a república não foi muito afetada.

"Nós tivemos realmente muita sorte nesse aspecto porque apenas havíamos começado a trabalhar com a Europa", explicou o líder checheno dizendo que por causa de uma falta de laços estreitos com a UE (União Europeia) a República "não foi particularmente afetada" e tem mantido seu crescimento econômico.

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Ucrânia e países aspirantes a serem membros da UE aderem às sanções contra Rússia
Kadyrov convocou outras regiões da Rússia a cooperar com países que não se uniram aos Estados Unidos e a União Europeia na imposição das restrições.

"Nós preferimos os estados árabes, [como a] Turquia, que não traíram e não vão trair a Rússia", disse o líder checheno.

A União Europeia, os Estados Unidos e vários de seus aliados impuseram uma série de sanções contra Moscou após a Crimeia separar-se da Ucrânia e se reunificar à Federação Russa, em março de 2014. As nações ocidentais acusaram Moscou de envolver-se em assuntos internos da Ucrânia, ignorando uma votação de 96% dos residentes da região a favor da reintegração.

Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares dos países que impuseram as sanções, medida que foi prorrogada por mais um ano em junho. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.


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