Entre os nomes que figuram na relação, estão o do ministro do Planejamento, Nélson Barbosa, que na época era secretário executivo do Ministério da Fazenda, o ex-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, do atual embaixador brasileiro nos EUA, Luiz Alberto Figueiredo, do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Eliton Carvalho Siqueira, e do ex-diretor do BC Luiz Awazu Pereira da Silva.
“A divulgação mostra que os EUA terão que percorrer um longo caminho para provar que sua vigilância contra governos aliados acabou”, destacou o editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange.
O jornalista Glenn Greenwald publicou em 2013, no jornal The Guardian, uma série de informações secretas dos EUA reveladas pelo ex-técnico de informações da NSA, Edward Snowden, hoje asilado na Rússia. A presidente Dilma Rousseff estava entre as autoridades de muitos países espionados pela inteligência norte-americana, que também monitorava a ação de muitas empresas.O porta-voz da presidência do Brasil, ministro Edinho Silva, preferiu minimizar os fatos. “O governo americano reconheceu os erros e assumiu compromissos de mudar de prática. Para nós o episódio está superado.”
Dilma Rousseff encerrou na quarta-feira (1) uma visita oficial aos EUA, em que se encontrou com o presidente norte-americano, Barack Obama. Em 2013, ela cancelou uma viagem semelhante depois da divulgação da espionagem da NSA. Desde então, as relações diplomáticas entre os dois países estavam estremecidas.
Veja as autoridades brasileiras cujos telefones foram grampeados
Dilma Rousseff, presidente
Nélson Barbosa, ministro do Planejamento, na época era secretário executivo do Ministério da Fazenda
Antonio Palocci, ex-chefe da Casa Civil
Luiz Alberto Figueiredo, atual embaixador brasileiro nos EUA
José Eliton Carvalho Siqueira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
André Amado, diplomata da Subsecretaria de Ambiente e Tecnologia
Everton Vargas, ex-embaixador do Brasil em Berlim
Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, subsecretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda
José Maurício Bustani, embaixador do Brasil na França, que foi removido da Diretoria da Organização Internacional para Proibição de Armas Químicas por pressão do governo norte-americano
Luiz Awazu Pereira da Silva, ex-diretor da área internacional do Banco Central
Luiz Balduíno, atual secretário de assuntos internacionais do Ministério da Fazenda
Luiz Filipe de Macêdo Soares, ex-representante permanente do Brasil junto à conferência de desarmamento, em Genebra
Marcos Raposo, ex-embaixador do Brasil no México e chefe do cerimonial da Presidência da República
Paulo Cordeiro, da Secretaria de Assuntos Políticos
Roberto Doring, assessor do ministro das Relações Exteriores
Valdemar Leão, assessor financeiro do Itamaraty
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