“Dissemos desde o início que todas as sanções eram contraproducentes, não dariam frutos e teriam um efeito negativo sobre todos, tanto para Europa, quanto, infelizmente, para nós. Foi isto que aconteceu. A Europa perdeu, e parcialmente também nós. Mas eu não diria que o efeito global das sanções contra nós são significativos”, disse Dvorkovich ao canal de televisão Rossiya-24.
Economia russa registra desaceleração desde 2014. A recessão tem sido atribuída à crise global dos preços do petróleo e as tensões geopolíticas.
A União Europeia, ao lado dos EUA e outros países ocidentais, impuseram sanções à Rússia, tendo como alvo os setores bancários, de defesa e de energia do país, por seu alegado papel na crise ucraniana. Moscou tem repetidamente negado essas acusações.
Os preços globais do petróleo caíram drasticamente devido ao excesso de oferta no mercado desde o verão de 2014. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu em novembro manter seus níveis de produção inalterada, o que levou a uma nova queda nos valores.Na quarta-feira (17), o Comitê dos Representantes Permanentes da União Europeia aprovou a prorrogação das sanções à Rússia até 31 de janeiro. A decisão será oficializada na reunião de chanceleres do bloco que acontecerá na segunda-feira (22).
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