Mídia: EUA acabarão por ceder sob pressão do BRICS

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As perdas que o Ocidente tem sofrido por causa das sanções antirrussas são maiores do que mostram as estatísticas oficiais, e estas são realmente capazes de mudar o atual ordem mundial, disse o economista-chefe do banco alemão Bremer Landesbank, Volker Helmayer, na entrevista ao Deutsche Wirtschafts Nachrichten.

"O declínio das exportações alemãs em 18% no ano passado ou 34% nos dois primeiros meses de 2015 em comparação com o período correspondente do ano passado é apenas a ponta do 

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iceberg. Há muitos efeitos colaterais. Por exemplo, a Finlândia e a Áustria, que desenvolviam ativamente os negócios na Rússia, começaram a colocar menos encomendas na Alemanha. Além disso, as empresas europeias, para contornar as sanções, criam na Rússia capacidades de produção. Estamos perdendo capital potencial, que é a base da nossa prosperidade. E a Rússia ganha esse capital ", disse Helmayer.

Para criar uma atmosfera de confiança entre os parceiros é preciso mais de um ano, e basta um momento para destruí-la, nota o especialista. Hoje, a relação de confiança entre a Alemanha, a UE e a Rússia é uma grande questão. Enquanto isso, Moscou e Pequim, assim como outros membros dos BRICS, começam aos maiores projetos da história moderna, incluindo a criação de novas infraestruturas euro-asiáticas no território de toda a Rússia, no sul da China e na Índia.

Como Helmayer disse, há 25 anos, estes países representaram cerca de um quarto da produção mundial total, hoje — 56%. Eles controlam cerca de 70% das reservas monetárias do mundo e as suas economias estão crescendo em 4-5% por ano. 

"Para mim, pessoalmente, o conflito entre o Oriente e o Ocidente já está resolvido. O eixo Moscou-Pequim-BRICS está ganhando definitivamente. Os EUA perderam porque eles não estavam dispostos a partilhar o poder com instituições internacionais a fim de reforçar o sistema financeiro estadunidense nas economias em desenvolvimento", disse o economista.

Ele acredita que hoje é impossível resolver qualquer problema no mundo sem Moscou e Pequim. Ao mesmo tempo, a Europa não tem os seus próprios programas de desenvolvimento e segue cegamente a política dos Estados Unidos que, por sua vez, agem de forma pragmática e apenas em seus próprios interesses.

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