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Lavrov diz para ministro italiano que Rússia quer clareza na questão do tráfico de pessoas
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Em encontro realizado nesta segunda-feira (1) em Moscou, o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov disse ao ministro do Exterior da Itália, Paolo... 02.06.2015, Sputnik Brasil
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Lavrov diz para ministro italiano que Rússia quer clareza na questão do tráfico de pessoas
02:02 02.06.2015 (atualizado: 12:36 12.11.2021) Em encontro realizado nesta segunda-feira (1) em Moscou, o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov disse ao ministro do Exterior da Itália, Paolo Gentiloni, que é do interesse da Rússia ajudar a resolver o problema do tráfico de pessoas no Mediterrâneo,com a condição de que haja clareza sobre a ação da União Europeia (UE) em território líbio.
A União Europeia anunciou em maio a realização de uma missão militar naval e aérea que tem o objetivo de destruir barcos e prender traficantes de pessoas que atuam no Mar Mediterrâneo, principalmente na região do espaço aéreo e marítimo da Líbia. O país é a principal porta de saída de migrantes ilegais rumo à Europa. No entanto, para poder agir em território líbio, a União Europeia (UE) necessita da autorização do Conselho de Segurança da ONU.
Lavrov manifestou a intenção de dar apoio a proposta, caso esta seja cuidadosamente detalhada para “evitar abusos”,disse.
Desde que a OTAN interviu na Líbia em 2011, em missão liderada pela UE para remover Muammar Khaddafi do poder, o número de refugiados que buscam a Europa saindo do país africano aumentou significativamente. A situação tem gerado uma grave crise humanitária, social e política no Velho Continente. Em 2014, mais de 170 mil pessoas tentaram atravessar o Mediterrâneo a partir da Líbia. Cerca de 20 mil morreram afogadas na última década.
Só este ano, 51 mil migrantes chegaram à Europa por várias rotas. Cerca de 1,8 mil morreram antes de completar a travessia do Mediterrâneo. Os migrantes são, a maioria, da Líbia, Síria, do Paquistão e de várias partes da África Subsaariana, que fogem da guerra, da miséria e da perseguição religiosa.
Mais de 60% dos migrantes que chegaram à Europa este ano entraram pela Itália, resgatados de barcos que partiram da costa líbia. Sem documentos e sem ter para onde ir, eles sobrevivem de ajuda humanitária e esperam regularização.
A União Europeia declarou que a operação no mar Mediterrâneo será realizada juntamente com as autoridades da Líbia, e no âmbito da lei internacional. Mas vários especialistas já declararam que não existe base legislativa para operações deste tipo, de fato a tentativa de interceptar barcos em águas internacionais com refugiados não tem fundamentos jurídicos e pode ser caracterizada como pirataria.
A União Europeia aguarda posicionamento do Conselho de Segurança da ONU sobre a questão. Caso a autorização seja concedida, a previsão é de que a missão seja iniciada no segundo semestre deste mês. Em momento anterior, vários países europeus, como a França, o Reino Unido, Hungria e Espanha, manifestaram-se contra as quotas de redistribuição de refugiados pelos vários países, propostas pela UE no início do mês passado.