Durante um discurso incendiário no Senado, Rand Paul acusou seus correligionários de "secretamente desejarem um ataque terrorista para poderem colocar nele a culpa". O pronunciamento se deu logo após Paul dificultar que o Congresso votasse uma ampliação das prerrogativas que permitem que a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) recolha sem autorização judicial ou provas criminais as conversas de milhões de americanos.
Apesar da suspensão do projeto ser temporária, e do fato de que provavelmente será implementado ao longo da semana, a partir da própria bancada republicana têm se intensificado os ataques contra o senador de reconhecidas convicções mais libertárias e de posição círitica em relação às políticas intervencionistas tanto do atual Presidente Obama como seu antecessor, George W. Bush."As pessoas que pensam que o mundo vai acabar e vamos ser invadidos nesta mesma noite por jihadistas aproveitam-se do medo", disse Paul para seus colegas, os quais acusou de quererem que as pessoas renunciem à "liberdade pelo medo".
"Nós não devemos nos desarmar enquanto os nossos inimigos se tornam mais sofisticados e agressivos", respondeu o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, "e não deveríamos fazer campanha baseados na demagogia e nas mentiras geradas pelas ações ilegais de Edward Snowden", acrescentou.
No entanto, para comentaristas como Peter Weber, Rand Paul teria sacrificado suas possibilidades na corrida presidencial para defender seus princípios libertários, enquanto o senador John McCain, peso pesado de seu partido, o acusou de usar a segurança nacional para fins de receita, ou seja, chamar a atenção e levantar fundos para financiar sua campanha para as primárias.
Paul negou as acusações e sublinhou que "nós podemos parar terroristas utilizando a Constituição,".
O ato patriótico é um Decreto expedido durante o governo do ex-presidente George W. Bush logo após os atentados de 11 de sembro. Entre suas determinações o ato normativo permite que os órgão de inteligência norte-americanos invadam contas de e-mail e garmpeiem ligações telefônicas sem qualquer autorização judicial prévia.
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