"Os atos do chamado Estado Islâmico são um desafio real para a estabilidade e a segurança no Oriente Médio e no Norte da África", destacou Lavrov durante entrevista coletiva ao lado do chanceler árabe Abdullah Bin Zayed Al Nahyan. A fim de combatê-lo, "Rússia e Emirados Árabes unirão forças no domínio antiterrorista sob o formato bilateral e também internacional", completou.
Conhecido por métodos brutais e espetaculares, que incluem até decapitações, o grupo extremista sunita Estado Islâmico continua conquistando importantes vitórias e expandindo territórios na Síria e no Iraque, apesar dos nove meses de bombardeios da coalizão militar liderada pelos Estados Unidos. Recentemente, a própria Casa Branca reconheceu que a operação americana e de seus aliados para eliminar a organização terrorista no Oriente Médio estava perto de um impasse e que o problema não poderá ser resolvido pela administração de Barack Obama.
Na última quarta-feira, o embaixador da Síria em Moscou, Riad Haddad, chamou a atenção para a necessidade de se formar uma nova coalizão internacional apoiada pela Rússia para combater o Estado Islâmico. Segundo ele, as autoridades sírias já estariam organizando uma nova reunião na capital russa para discutir o problema.
Para a chancelaria russa, as ações norte-americanas contra o EI ainda não produziram os resultados desejáveis por conta dos duplos padrões utilizados por Washington, que permitem aos terroristas agir de maneira mais organizada e "não hesitar em perpetrar os crimes mais hediondos na realização do seu objetivo, a criação de um califado transfronteiriço em um vasto território de Damasco a Bagdá", segundo comunicado oficial.
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