Militante do Estado Islâmico confessa planos de ataque na Índia, diz ministro

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Um militante do Estado Islâmico (EI) em Kalyab, subúrbio de Mumbai, confessou planos para realizar ataques na Índia, segundo afirmou o Secretário Adjunto de Segurança Interna do Ministério do Interior da Índia, M. Ganapathy, em entrevista à Sputnik nesta sexta-feira (22).

No início do dia, diversas fontes informaram que o grupo terrorista mais temido do mundo planejava conduzir ataques no país asiático com a ajuda de quatro recrutas locais.

"Durante a investigação, Areeb Majeed, um jovem de Kalyan, perto de Mumbai, confessou sobre os projetos do EI de realizar ataques na Índia. Quatro jovens, incluindo Areeb de Kalyan, que tinham ido ao Iraque, foram doutrinados e treinados no uso de vários tipos de armas pelo EI", disse Ganapathy.

De acordo com o funcionário, os militantes do EI estão em contato com várias organizações terroristas para recrutar jovens indianos.

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"Algumas semanas atrás, agências de inteligência desmontaram uma célula ligada ao EI em Ratlam, [cidade situada no estado de] Madhya Pradesh. Portanto, agora estamos formando uma visão clara sobre os desígnios do EI", afirmou.

Agência Nacional de Investigação da Índia entrou na quarta-feira (20) com um processo de acusação contra Areeb Majeed. De acordo com o documento disponível no site da agência, os quatro suspeitos – além de Majeed, os jovens Fahad Sheikh, Aman Tandel e Shaheem Tanki – teriam viajado para a Síria e se unido ao Estado Islâmico entre janeiro e novembro de 2014.

O EI, também conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante, é um grupo sunita radical que desde 2014 conquistou grandes áreas no Iraque e na Síria, proclamando um califado nas terras que caíram sob seu controle. Nos últimos meses, o grupo tem expandido a sua influência para outros países do Oriente Médio e Norte da África, apesar dos bombardeios aéreos realizados por uma coalizão liderada pelas forças norte-americanas.

De acordo com o Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA, mais de 20.000 estrangeiros de 90 países são suspeitos de terem se juntado ao EI ao longo dos últimos três anos.

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