EUA querem que embaixada em Cuba promova interesses norte-americanos

© AFP 2023 / Yamil LageBandeiras de EUA e Cuba penduradas na varanda de uma casa em Havana
Bandeiras de EUA e Cuba penduradas na varanda de uma casa em Havana - Sputnik Brasil
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O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Jeff Rathke, anunciou a quarta rodada de negociações com Cuba para o dia 21 de maio. Os dois países discutirão o restabelecimento das relações diplomáticas e a reabertura de embaixadas em Washington e Havana.

A delegação norte-americana será liderada pela secretária de Estado adjunta para a América Latina, Roberta Jacobson, e a diretora geral para os Estados Unidos do ministério das relações exteriores de Cuba, Josefina Vidal, irá comandar a delegação cubana. 

Raul Castro. - Sputnik Brasil
Raul Castro prevê nomeação de embaixadores de Cuba e EUA em um mês
Será a quarta reunião entre os dois países desde dezembro de 2014, quando Barack Obama e Raúl Castro anunciaram a intenção de normalizar as relações diplomáticas, rompidas em 1961.  

Anteriormente, o presidente cubano havia declarado que os dois países nomeariam seus embaixadores assim que Cuba fosse retirada da lista norte-americana de países que patrocinam o terrorismo.  A decisão de retirar a ilha caribenha da lista de países promotores do terrorismo foi anunciada posteriormente por Washington, o que deve ser formalizado no dia 29 de maio, após o prazo legal de 45 dias concedido ao Congresso para se opor à medida. 

Apesar dos aparentes esforços para restabelecer as relações diplomáticas entre as partes, os EUA frisam que a abertura da embaixada norte-americana em Havana servirá para promover os valores dos Estados Unidos na ilha. 

"Uma embaixada americana em Havana permitirá aos Estados Unidos promover de maneira mais eficaz nossos interesses e valores e aumentar nosso compromisso com o povo cubano", afirmou o Departamento de Estado dos EUA. 

As relações entre Cuba e Estados Unidos vêm sendo retomadas desde dezembro do ano passado, quando os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram a retomada das relações diplomáticas, que estiveram interrompidas por meio século, apesar de a distância entre os dois países ser de apenas 150 quilômetros.

Desde então os governos têm realizado reuniões sistemáticas e acertado detalhes sobre a reabertura das respectivas embaixadas em Havana e em Washington. Os dois presidentes também se encontraram em abril durante a Cúpula das Américas no Panamá. Outro passo importante foi o pedido de Obama para que Cuba seja retirada da lista dos países que financiam o terrorismo.


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