Correa disse que um dos elementos da estratégia é a mobilização permanente de setores da oposição e da guerra psicológica e econômica, entre outros.
O presidente equatoriano disse que os casos de Brasil, Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, mostraram que os atores políticos que promovem este tipo de ação estão "em contato" de articulação a nível internacional. Com isso, Correa pediu a união dos governos progressistas da região.
"Assim como a direita, os grupos reacionários e as elites estão se unindo para a restauração conservadora da rebelião burguesa para defender a sua ‘liberdade’, seus ‘direitos humanos’, sua ‘democracia’, sua ‘liberdade’, seu 'conceito de democracia’, por isso devemos nos unir", disse o líder equatoriano.
Rafael Correa também observou que os meios de comunicação são um dos principais atores nesta estratégia de desestabilização regional.
No caso do Brasil, a filósofa Viviane Mosé, em entrevista concedida à Rádio Sputnik, ao analisar analisou as manifestações realizadas em março no Brasil contra o atual governo, declarou que há um perigo do crescimento das forças nacionais de extrema direita e disse que não há dúvidas de que existem grupos externos interessados em desestabilizar o país.
“Nós temos forças no Brasil de direita, nós temos o crime organizado, nós temos forças internacionais interessadas em desestabilizar o Brasil e nós temos dois milhões de pessoas ingênuas na rua, com uma bandeirinha na mão, ‘porque sou contra e não sei exatamente por quê’”, disse a especialista.
Para Viviane Mosé, falta aos manifestantes em geral um discurso claro contra aquilo que é visto como a principal fonte de insatisfação, a corrupção.