Visita de John Kerry à Rússia pode contribuir para relações entre Moscou e Washington

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, desembarca nesta segunda-feira, 11, na cidade russa de Sochi para discutir as relações entre os Estados Unidos e Rússia. A informação foi divulgada pela porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

Segundo o comunicado, o chefe da diplomacia norte-americana irá se reunir na terça-feira, 12, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e com o ministro das relações exteriores, Sergei Lavrov, além de outras figuras oficiais, “para discutir uma série de questões bilaterais e regionais, inclusive a situação no Irã, Síria e Ucrânia”. 

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Anteriormente, uma fonte diplomática relatou à agência Sputnik que John Kerry pode vir a Sochi com novas propostas para a situação na Ucrânia e para as relações bilaterais, observando, no entanto, que Moscou não espera grandes avanços, mas considera a visita em si um fato importante e simbólico. 

O departamento de informações do ministério das relações exteriores da Rússia, por sua vez, informou que a visita do secretário de Estado dos EUA pode contribuir para a normalização das relações russo-americanas. “Esperamos que a visita do secretário de Estado John Kerry sirva para normalizar as relações bilaterais, que são em grande parte necessárias a estabilidade global”, afirmou departamento. 

"As relações russo-americanas passam por um período difícil. A administração do presidente dos EUA, Barack Obama, em 2014, aplicou a política de 'isolamento' da Rússia e exigiu apoio a esta política por parte de seus aliados, atribuindo erroneamente à Rússia a responsabilidade pela crise na Ucrânia, que foi em grande parte desencadeada por os EUA", afirmou a diplomacia russa.  

As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto. 


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