Entre os materiais revelados se encontram documentos que tratam da criação do célebre Regimento Normandie-Niemen da Força Aérea francesa, que lutou contra os nazistas ao lado das tropas soviéticas até o final da guerra na Europa.
O dossiê também revela, por exemplo, que mais de 80 mil voluntários poloneses combateram no Primeiro Exército da Polônia, criado em território da URSS.
No total, o Ministério da Defesa russo publicou mais de 250 documentos, incluindo relatórios, acordos, comunicados, telegramas, cartas e descrições de combates."Os materiais publicados dão continuidade à atividade da organização militar para a defesa e a proteção da verdade histórica e neutralizam as tentativas de falsificar a História e de distorcer os resultados da Segunda Guerra Mundial", afirma a nota do ministério russo.
Moscou tem chamado a atenção da comunidade internacional para esta tendência, bem como para as suas perigosas consequências políticas e sociais, particularmente no que se refere ao fortalecimento da ideologia neonazista na Ucrânia e em outros países do leste europeu.
Uma recente pesquisa realizada pela ICM Research e pela Sputnik no Reino Unido, na Alemanha e na França mostra que apenas 13% dos entrevistados reconhecem o papel fundamental da URSS na liberação da Europa. No entanto, foi o Exército Vermelho que, sozinho, liberou mais de 120 milhões de pessoas em territórios hoje pertencentes a 16 países europeus independentes, além de ter participado na liberação de pelo menos outros seis países ao lado dos aliados.
Apesar de tudo, Moscou segue firme na resolução de honrar a memória das 27 milhões de vidas soviéticas perdidas na grande batalha contra o nazismo (segundo números confirmados em comunicado oficial pelo ministro da Defesa do Brasil, Jaques Wagner). No próximo sábado, 9 de maio, a Rússia festejará os 70 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial e receberá líderes de todo o mundo para as solenidades oficiais em Moscou.
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