A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 30, em Genebra, pela ONG suíça Press Embelm Campaign (PEC), que luta pelos direitos dos jornalistas em áreas de conflito.
O secretário-geral da organização, Blaise Lempen, disse que a situação piorou durante os primeiros 4 meses de 2015 por causa da intensificação dos conflitos em alguns países, incluindo a Síria, Iraque, Iêmen, Líbia e Ucrânia, além da violência terrorista contra a mídia. Durante este período, os extremistas islâmicos mataram 21 jornalistas, entre eles oito que morreram na sede da revista Charlie Hebdo, em Paris, em 7 de janeiro.
A ONG observou que “o Oriente Médio continua sendo a região com o mais alto índice de mortes de jornalistas em trabalho”. O número de profissionais que perderam sua vida na região chega a 17.Em 16 de abril, o jornalista ucraniano Oles Buzina, conhecido por suas posições políticas pró-russas e atitude crítica em relação ao movimento Maidan, foi assassinado em Kiev. Na última quinta-feira, 29, o grupo de hackers CyberBerkut publicou uma série de documentos que sugerem que a morte do jornalista pode ter sido um homicídio premeditado, organizado pelas autoridades locais.
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