No início desta semana, o chefe do gabinete israelense discutiu o assunto com o presidente russo, Vladimir Putin, tendo este último, de acordo com o serviço de imprensa do Kremlin, sublinhado que os S-300, pelas suas características táticas e técnicas têm uma finalidade puramente defensiva e não afetam a segurança do Israel e outros países do Oriente Médio.
"Israel vê como um assunto de extrema gravidade a venda de mísseis S-300 ao Irã, enquanto este país está intensificando a agressão na região e ao longo das fronteiras do Estado de Israel", disse Netanyahu, na abertura da sessão do governo, citado pelo seu serviço de imprensa.A venda para o Irã de 40 lançadores de S-300PMU-1 fora acordada ainda em 2007. Três anos depois, a execução do contrato, avaliado em US$ 800 milhões, foi suspensa por causa das sanções internacionais impostas à República Islâmica. Na segunda-feira, o Kremlin anunciou a assinatura de um decreto que removeu a proibição de fornecimento de S-300 ao Irã.
Durante a Linha Direta da quinta-feira, o presidente Putin ressaltou que o fornecimento dos complexos S-300 não está na lista das sanções ocidentais. Por isso a Rússia não viola nenhuma norma ou resolução internacional ao continuar o fornecimento, interrompido em 2010 em razão da situação instável na região.
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