Na segunda-feira (13), o ministro da Energia russo, Alexander Novak, disse que a Rússia provavelmente irá abster-se de transitar gás através da Ucrânia para a Europa, uma vez que o contrato atual expira em 2019. A Rússia tem repetidamente manifestado preocupação com a falta de confiabilidade da Ucrânia como país de trânsito. Atualmente, até 40% do gás russo é entregue para a Europa através do território ucraniano.
A Gazprom anunciou planos para a construção de um novo gasoduto para fornecer gás russo para a Turquia e os clientes no Sul da Europa por meio de um hub de trânsito na fronteira turco-grega. "Eu acho que estes planos não são realistas. Eu estou muito convencido de que o trânsito para a UE através da Ucrânia continuará", disse Kopac à RIA Novosti.
De acordo com o diretor, há um problema legal com o chamado gasoduto Corrente Turca, porque os consumidores de gás na UE têm contratos com a Gazprom que estipulam que o gás deve ser transitado da Rússia via Ucrânia. "Se a Gazprom quer mudar isso depois de 2019, teria que alterar os contratos e este não é um processo fácil. É um problema jurídico grande porque alguns destes contratos são muito longos, até 2030 ou mesmo mais além."Kopac apontou que problemas relacionados à infraestrutura poderiam dificultar a possibilidade da Gazprom evitar o trânsito através da Ucrânia, uma vez que, mesmo que o fluxo do Corrente Turca tenha capacidade de carga suficiente, novos dutos precisariam ser construídos a partir da Turquia para os países da UE, o que é impossível em um período de quatro anos. Ele ressaltou que a Rússia continuará usando o trânsito ucraniano "pelo menos nos próximos 10 a 15 anos".
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