Enviado especial da ONU no Iêmen renuncia ao cargo

© AFP 2023 / MOHAMMED HUWAISJamal Benomar, UN envoy to Yemen
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O enviado especial da ONU no Iêmen, Jamal Benomar, “manifestou disposição de ser transferido para um outro cargo”, informa o comunicado da assessoria de imprensa do secretário-geral da organização.

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“O seu substituto será indicado em prazo oportuno. Até então, ONU seguirá empreendendo todos os esforços para retomada do processo de paz, para voltar ao processo de reconfiguração política”, informa a nota da assessoria de imprensa das Nações Unidas. 

O secretário-geral da ONU “manifesta reconhecimento ao Benomar por seu inesgotável esforço durante diversos anos para manutenção do consenso e da confiança para a promoção de um caminho de paz no Iêmen”, completa o comunicado. 

Anteriormente, a France-Press, que citou uma fonte anônima na ONU, informou a renúncia de Benomar. Segundo New York Times, o secretário-geral da organização internacional já está avaliando as candidaturas para o cargo vago. Entre os possíveis indicados, a publicação citou o atual chefe da missão da ONU para a luta contra o ebola, o mauritano Ismail Ould Cheikh Ahmed.

Benomar assumiu o cargo de representante das Nações Unidas no Iêmen em agosto de 2012. 

No final de janeiro deste ano, o Ansar Allah, o grupo mais conhecido dos houthis, forçou o presidente iemenita e o governo a renunciarem. Posteriormente, os rebeldes xiitas tomaram o controle da capital Sanaa e de várias províncias do norte do país.

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No final de março, a Arábia Saudita lançou uma operação militar no país vizinho e, desde então, tem bombardeado várias posições dos houthis, deixando muitas vítimas entre a população civil, com o apoio de uma coligação internacional à qual se uniram outros países árabes, como Bahrein, Catar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão.

Atualmente, os rebeldes estão lutando contra as forças leais ao presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi (que fugiu para a Arábia Saudita) pelo controle da segunda maior cidade do Iêmen, Aden. A coalizão, por sua vez, está considerando a possibilidade de lançar uma operação terrestre no país.

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